S I N G U L A R I D A D E S
sábado, junho 27, 2015
Sex and the city
Estou a rever Sex and the city, o primeiro filme. Eu gostei disto? Que historieta da cinderela da treta.
sábado, junho 20, 2015
Citações
" Também o remorso me aperta o coração; havia tanto na minha mãe que eu não chegara a compreender, por ser nova demais" in a "A sétima porta de Richard Zimler
sábado, junho 06, 2015
Que coisa são as nuvens - 1
É a minha crónica favorita do Expresso. Quando soube que agora as podia ter em livro tratei logo de o encomendar. Chegou esta semana. É um daqueles livros para ir lendo devagar,saboreando.
E claro continuar a ler, religiosamente o que sai semanalmente. Esta semana:
"... as patologias da sociedade de prestadores já não são do tipo bactérico ou viral, mas do tipo neuronal. Passou-se a viver num estado depressivo latente gerado, em grande medida, por esta sensação difusa de não estar a responder a tudo, a participar em tudo, a usufruir de todas as possibilidades acenadas. A depressão, o défice de atenção, a hiperatividade, o burnout, os distúrbios borderline de personalidade, estão alinhados com este excesso de positividade em que infatigavelmente mergulhamos. Uma via de saída é, mais do que nunca, reaprender a fazer um bom uso do cansaço. Vivemos um tempo que ignora o valor da interrupção, da pausa, do espaço intermédio ou do intervalo. Ora é vital, e revitalizador, assumir a dignidade que tem o cansaço e dar-se tempo para dialogar com ele." José Tolentino Mendonça in " Que coisa são as nuvens"
E claro continuar a ler, religiosamente o que sai semanalmente. Esta semana:
"... as patologias da sociedade de prestadores já não são do tipo bactérico ou viral, mas do tipo neuronal. Passou-se a viver num estado depressivo latente gerado, em grande medida, por esta sensação difusa de não estar a responder a tudo, a participar em tudo, a usufruir de todas as possibilidades acenadas. A depressão, o défice de atenção, a hiperatividade, o burnout, os distúrbios borderline de personalidade, estão alinhados com este excesso de positividade em que infatigavelmente mergulhamos. Uma via de saída é, mais do que nunca, reaprender a fazer um bom uso do cansaço. Vivemos um tempo que ignora o valor da interrupção, da pausa, do espaço intermédio ou do intervalo. Ora é vital, e revitalizador, assumir a dignidade que tem o cansaço e dar-se tempo para dialogar com ele." José Tolentino Mendonça in " Que coisa são as nuvens"
domingo, maio 31, 2015
Citação
"Sou a favor das quotas. Há diferentes níveis de discriminação e diferentes formas de luta e activísmo para os combater. A discriminação mais básica diz-nos que, independentemente das diferenças entre as mulheres, entre elas por um lado e entre os homens por outro, ganhamos menos, temos menos representação e menos acesso a cargos. E quando perguntamos porque é que não há mais mulheres nas listas, a resposta é sempre a mesma: porque não querem, porque não há, porque não estão interessadas. Até pode ser mas as coisas só mudam assim. Quando houver uma quota tem de se preencher a quota. O resultado é que, da próxima vez há mais mulheres interessadas, preparadas e com vontade de fazer.
(...)
Eu não acredito em meritocracia. Porque acho que a meritocracia é perpetuar um sistema desigual. Só podemos ter um sistema em que a meritocracia conta quando todas as pessoas tiverem as mesmas condições de partida. Porque, caso contrário, quem tiver as melhores condições de partida vai ter sempre mais acesso, terá sempre mais resultados."
Mariana Mortágua
(...)
Eu não acredito em meritocracia. Porque acho que a meritocracia é perpetuar um sistema desigual. Só podemos ter um sistema em que a meritocracia conta quando todas as pessoas tiverem as mesmas condições de partida. Porque, caso contrário, quem tiver as melhores condições de partida vai ter sempre mais acesso, terá sempre mais resultados."
Mariana Mortágua
quarta-feira, maio 06, 2015
Em circulos
É como sinto a minha vida, não saio do mesmo sítio, por mais voltas que dê, por mais que o tempo passe e a vida avance.
Reli, desencantei do baú, aleatoriamente 2 episódios: finais de março 1996 e início de maio de 2011. Poderiam ter sido escritos hoje. Os sentimentos e até mesmo algumas situações são exactamente as mesmas. Até quando?
Reli, desencantei do baú, aleatoriamente 2 episódios: finais de março 1996 e início de maio de 2011. Poderiam ter sido escritos hoje. Os sentimentos e até mesmo algumas situações são exactamente as mesmas. Até quando?
domingo, abril 12, 2015
Um dia de cada vez
Continuo em modo de "um dia de cada vez" . Preocupada, ansiosa, nervosa. A preocupar-me com coisas que sei não estarem ao meu alcance. Mas tenho de aprender a aceitar o que não posso alterar. Eu não consigo controlar tudo.
Um dia de cada vez.
Um dia de cada vez.
sábado, março 28, 2015
100 homens, sem preconceitos
Fui esta semana ver esta exposição que partiu de uma iniciativa da Revista "Máxima". Li por aí algumas vozes, femininas, que se revelaram contra, ou pelo menos foram um pouco criticas, "porquê utilizar um objecto tão feminino?" , "parece que estão a reduzir a mulher a um objecto" e por aí.
Eu fui ver a exposição e gostei. Acho que o importante é chamar a atenção para as diferenças que ainda existem, em termos de direitos e deveres, entre homens e mulheres. Sim, mesmo aqui em Portugal. O feminismo faz todo o sentido. A exposição de um modo simples faz isso, através de vários homens da sociedade portuguesa que aceitaram dar a cara e se deixaram fotografar com uns sapatos de salto alto. Achei interessante e gostei que vários quadrantes se tenham feito representar, desde músicos, modelos, actores, gente da politica, médicos. Uns mais mediáticos do que outros.
A exposição vale a pena, por vermos quem deu a cara, mas e principalmente pelo início da mesma que nos mostra um pouco da história do que as mulheres foram conseguido. Não só em Portugal, mas no mundo.
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