De coração cheio

Sinto-me como uma das personagens principais de uma peça de teatro. Aliás, sou. Ou melhor, fui. Espero que o vosso Natal tenha sido tão bom quanto o meu.




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Em dia

Em dia os post das fotos. Não posso dizer que não me volto a atrasar pois conheço-me o suficiente para saber que não posso dizer isso. Além de que isso interessa apenas a mim.

Há pouco estava a pensar numa coisa, geralmente quando estou no blogger tenho também uma janela do FB aberta. De tempos as tempos vejo as actualizações. Só mesmo por isso, pois nunca estou on-line. Nunca. Há pouco quis falar com uma amiga e enviei-lhe uma mensagem, só assim liguei o chat. De resto nunca me encontrarão on-line.

Projecto 52 - Semana 19

Semana 19 - 12 a 18 Dezembro
Se a foto tivesse nome - Recordações

Há algum tempo que pensava em dar uma volta à minha papelada, coisas do Secundário, papéis, fotos. Aliás o destino das caixas era mesmo esse, ordenar tudo. E foi muito giro, muito mesmo, recordar fotos, rever caras, questionar sobre o que será feito de algumas pessoas de quem nunca mais soube. A foto mostra, não as fotos, mas alguns dos papéis que tinha guardados, folhas de cadernos, desenhos. A maior parte são mensagens, dedicatórias, jogos que fazíamos nessa altura. Já dizia o outro senhor: "recordar é viver".

Projecto 52 - Semana 18

Semana 18 - 5 a 11 Dezembro
Se a foto tivesse nome - em casa

De assinalar esta semana o feriado de 8 de Dezembro, dia que passei em casa, sozinha. Gosto destes dias, aproveitei para me dedicar um pouco à leitura.

Projecto 52 - Semana 17

Semana 17 - 28 Novembro a 4 de Dezembro

Se a foto tivesse nome - Natal

Nada mais a acrescentar. Apenas que nesta semana fizemos a nossa árvore de natal.

Projecto 52 - Semana 16

Semana 16 - 21 a 27 Novembro

Se a foto tivesse nome - Falta de imaginação. Mesmo? ou Na cozinha -2

Semana calma. Nada de relevante a apontar. Esta foi a única foto que tirei. Na falta de imaginação vai mesmo a foto de parte do petisco: Mexilhões. Adoro marisco e nunca me farto. Acho que, mesmo que comesse todos os dias, não me enjoava.

Projecto 52 - Semana 15

Semana 15 - 14 a 20 Novembro

Se a foto tivesse nome - Piroseira 1

Terminei o post anterior a escrever a palavra "pancada". Eis outra pancada: guardar caixas, de sapatos, de perfumes, de cremes, de tudo e mais alguma coisa. Tinha uma série de caixas guardadas na despensa à espera de melhores dias. Andava há algum tempo com ideias de comprar papel autocolante para as forrar e dar um fim mais digno. Finalmente comprei papel. Mas sou de ideias fixas, nesta semana fui ao AKI e entre outras coisas tinha como missão comprar papel autocolante. Tinha porque tinha de comprar papel autocolante. Chego lá e o que encontro? Papel das princesas Disney, de bonecos disto e daquilo, outros que nem me lembro, um a imitar pedras, que comprei e este da foto, estilo zebra. Se gosto muito, ou melhor se fiquei muito contente com a compra? Nem por isso. Mas tinha porque tinha de comprar o papel e tratar de forras as caixas.

Assim fiz, aqui está uma amostra. Se gostei do resultado? Gostei. E as caixas já têm destino.

Projecto 52 - Semana 14

Semana 14 - 7 a 13 de Novembro

Se a foto tivesse nome - Na ponta dos dedos ( ou será da unha?)

Tirei este foto, num dia que fui tirando vernizes de uma caixa que tenho na sala, para esconder as desarrumações. Dá para ver, não dá? Há medida que me apatece pintar as unhas vem mais um verniz para a sala, entretanto fica na caixa, que de tempos a tempos é arrumada.

Não dá para ver muito bem as cores mas gosto de cores fortes, preto por exemplo. Numa semana mais recente experimentei azul, gostei.

Esta é uma paixão relativamente recente, sempre roí as unhas, mas desde que tenho aparelho, isso tornou-se impossível. Entretanto comecei a pintar as unhas e actualmente nem gosto de me ver sem ser com as unhas pintadas. Pancadas...

Leituras

"Um homem deve ler de tudo, um pouco ou o que puder, não se lhe exija mais do que tanto, vista a curteza das vidas e a prolixidade do mundo. Começará por aqueles títulos que a ninguém deveriam escapar, os livros de estudo, assim vulgarmente chamados, como se todos o não fossem, e esse catálogo será variável consoante a fonte do conhecimento aonde se vai beber e a autoridade que lhe vigia o caudal, neste caso de Ricardo Reis, aluno que foi de jesuítas, podemos fazer uma ideia aproximada, mesmo sendo os nossos mestres tão diferentes, os de ontem e os de hoje. Depois virão as inclinações da mocidade, os autores de cabeceira, os apaixonamentos temporários, o Werther para o suicídio ou para fugir dele, as graves leituras da adultidade, chegando a uma certa altura da vida já todos, mais ou menos, lemos as mesmas coisas, embora o primeiro ponto de partida nunca venha a perder a sua influência, com aquela importantíssima e geral vantagem que têm os vivos, vivos por enquanto, de poderem ler o que outros, por antes de tempos mortos, não chegaram a conhecer. Para dar um só exemplo, aí temos o Alberto Caeiro, coitado, que, tendo morrido em mil novecentos e quinze, não leu o Nome da Guerra, Deus saberá a falta que lhe fez, e a Fernando Pessoa, e a Ricardo Reis, que também já não será deste mundo quando o Almada Negreiros publicar a sua história. Por um pouco veríamos aqui repetida a graciosa aventura do senhor de La Palice, o tal que um quarto de hora antes de morrer ainda estava vivo, isto diriam os humoristas expeditos, que nunca pararam um minuto para pensar na tristeza que é já não estar vivo um quarto de hora depois."

Excerto de "O ano da morte de Ricardo Reis", José Saramago.

Projecto 52 - Semana 13

Semana 13 - 01 a 07 de Novembrode 2010

Se a foto tivesse nome - Hora do chá

Por acaso não tenho nenhuma hora especial para beber chá, qualquer hora serve. Mas quis deixar aqui registado que sou uma fã de chá. Tirei uma série de fotos, apesar da luz desta (só para fingir que percebo do assunto ...) não ser a melhor, escolhi-a porque dá para perceber que o chá estava quente.

Projecto 52 - Semana 12

Semana 12 - 25 a 31 de Outubro de 2010
Se a foto tivesse nome - " O jardineiro"

Este é um quadro de Paul Cézanne. Não costuma ser um tipo de pintura de que eu goste particularmente mas deste gostei. Gosto mais de pinturas abstratas mas sei que fiquei bastante tempo a contemplar este quadro. Pensei muita coisa, inclusivé no que iria escrever aqui no blog (daí a fotografia). Mas entretanto já se passou algum tempo e acho que os sentimentos que experimentei ao ver o quadro estão já esquecidos, adormecidos pelo menos. Para os recordar teria de recorrer ao exercício de imaginar-me de novo em frente do quadro. Um exercício não muito fácil, olhar para a foto que tirei não é o mesmo que olhar o quadro ao vivo. Uma das coisas de que me recordo é de tentar imaginar cada pincelada. Tenho muito este hábito, o de imaginar que "este chão já foi pisado por ...", " este quadro, este bocadinho aqui, foi pintado por ... , foi tocado por ...".
Na realidade o quadro faz parte de uma série de quadro, todos sob o mesmo tema, o jardineiro Vallier,o jardineiro de Cázanne.
Não sei, não me lembro o que me cativou no quadro, acho que a sensação de paz que me transmitiu, o facto de o homem estar sentado de pernas cruzadas, num meio sorriso que esconde alguma coisa de bom, de positivo, de alegria. O facto de os olhos estarem escondidos sob a aba do chapéu, como que não deixando revelar todo o que o seu dono poderia estar a pensar, como se assim tivessemos a certeza da sua alegria. Acho que foi todo este mistério que me fascinou, aquilo que eu, sem ter hábito fazê-lo, dei por mim a fazer: a imaginar o que estaria por detras do quadro.

Projecto 52 - Semana 11

Semana 11 - 18 a 24 de Outubro de 2010
Se a foto tivesse nome - Açores

Nesta semana fui de férias com a minha mãe para os Açores. Umas férias há muito aguardadas e um presente com um objectivo bem definido: serem completamente dedicadas à minha mãe.
Apesar de uns percalços, penso que o objectivo foi cumprido.
A foto? O que mais fascinou a minha mãe: a quantidade de hortênsias que vimos, mesmo sendo Outono. Esta foto foi tirada a caminha da Lagoa das Sete Cidades.

Projecto 52 - Semana 10

Semana 10 - 11 a 17 de Outubro de 2010
Se a foto tivesse nome - In concert


No dia 13 de Outubro assisti ao concerto de Apocalyptica na Aula Magna.

Divino.

Não consegui tirar nenhuma foto minimanente decente ( não levei a máquina, todas as fotos foram tiradas com telémovel). Escolhi esta foto pois foi tirada quando interpretavam uma das minhas músicas favoritas do novo álbum, Beautiful.

O concerto teve várias parte, desde as músicas de Metallica que os tornaram conhecidos, às músicas mais rock, às mais heavy, passando por estas mais classicas. Eu gosto de todos estes caminhos. E gosto desta mistura, agora já mais "normal", de estilos. Este momento foi particularmente "beautiful", comovi-me quando eles actuavam. E se é que é possivel, fiquei ainda mais fã da banda, próximos concertos em Portugal e estarei lá de certeza. E já agora também podia ir vê-los a actuar na terra natal, a "beautiful" Finlândia.

Fica a música, uma perfomance na Sibelius Academy of Helsinki:

Projecto 52 - Semana 9

Semana 9 - 4 a 10 de Outubro de 2010
Se a foto tivesse nome - Back to school

O estojo é velhiiinho, mas tem um grande valor sentimental. A foto regista o momento em que estou, qual criança, a arrumar o estojo, a preparar tudo para levar para a escola. Só falta forrar os livros e colocar o nome em tudo, tarefa que no início de cada ano escolar eu fazia com grande entusiasmo.

Depois de tirar a foto reparei que a minha bola mundo para aliviar o stress também aparece, tal como o fiel (um dos ...) creme das mãos.

Projecto 52 - Semana 8

Semana 8 - 27 de Setembro a 3 de Outubro de 2010
Se a foto tivesse nome - Casamento


Não, não é o meu casamento. Os brincos que estão na foto são os brincos que comprei para levar ao casamento de uns amigos. Eu nunca fiz questão de me casar, sempre disse que não me queria casar, mas a verdade é que em criança isso não tem grande significado.

O que eu acho que sempre esteve presente na minha cabeça foi o meu desejo de algo mais do que um casamento convencional. Felizmente os casamentos de hoje são diferentes dos casamentos de ontem, alguns pelo menos. O meu não é muito diferente daquilo que eu sempre disse que queria.

E voltando à temática das minhas problemáticas com as palavras eis outra palavrão do meu dicionário: casamento. Ñão é um palavrão se aplicado aos outros, ao casamento dos meus amigos por exemplo, mas se aplicado a mim é um grande palavrão.

O relacionamento que tenho em nada difere de um casamento, ou melhor difere apenas no contrato que não assinámos, mas tenho muito dificuldade em ver-me como casada. Nem vale a pena entrarmos na questão marido, se casamento é um palavrão, a palavra " marido" aplicada a mim é completamente obscena.

Uma familia moderna

Esta série é hilária. Estou a adorar.

E só esta noite já vão:
- Parenthood
- The Good Wife
- A modern family

Projecto 52 - Semana 7

Semana 7 - 20 a 26 de Setembro de 2010
Se a foto tivesse nome - Na cozinha



Perto do final do mês as coisas acalmaram um pouco no trabalho e pude dedicar um tempo a algo que gosto particularmente: cozinhar.

A minha mãe esteve por cá e trouxe algumas coisas da horta do meu avó, onde se inclui a courgette que se vê na foto. Enorme. Fiz sopa. Também gosto de cortar a courgette ás rodelas, dispor num tabuleiro, regar com um fiozinho de azeite e sal e levar ao forno, ou então grelhar. As rodelas grelhadas costumo usar na salada (cá em casa só eu é que gosto).

Outro modo de cozinhar a courgette é cortá-la longitudinalmente, raspar o seu interior, e guardar. Fazer carne à bolonhesa da maneira normal mas adicionando o interior da courgette que se raspou. Envolver tudo e voltar a encher a courgette com a bolonhesa de courgette. Polvinhar com queijo ralado e levar ao forno. Fica óptimo. Já fiz a mesma receita com beringela mas não gostei tanto.

Acho que vou ter de procurar mais receitas com courgette.

Projecto 52 - Semana 6

Semana 6 - 13 a 19 de Setembro de 2010
Se a foto tivesse nome - Quero a minha cama

Não há muito a dizer sobre esta foto e esta semana, não fiz muito mais além de trabalhar, trabalhar, trabalhar. Chegava a casa e ia directamente para a cama.
Não que me incomode particularmente chegar tarde a casa por causa do trabalho mas a verdade é que semanas como esta são poucas ao longo do ano. Dias isolados sim, mas semanas completas não.

A foto da almofada era a que melhor exemplificava o que senti nessa semana, muitas vezes dizia que "só queria ver a minha caminha". Apesar do cansaço, eu gosto da adrenalina. Claro que, repito, isto não acontece sempre. Esta é uma altura de cansaço, é certo, mas também entusiasmante. Acho que é por ver rapidamente o fruto do trabalho, este é o objectivo, estes são os prazos, este é o resultado. Gosto disso.

Leituras

Hoje dei uma voltinha por algumas livrarias. Estando em contenção de custos consegui controlar-me e não comprar nada. No entanto, acrescentei alguns nomes à minha lista de livros a comprar/ler.

Dei por mim a pensar que há muito tempo que não leio nenhum romance e pensei nisso ao constatar que estava, mais uma vez, na zona das bibliografias. Sem dúvida nenhuma o meu tipo de leitura preferido.

Neste momento leio um livro que uma amiga minha me ofereceu. Iniciei a sua leitura com alguns preconceitos e está a ser difícil
livrar-me deles. Hei-de voltar a este assunto e a este livro noutra
altura.

Em lista de espera tenho "Mornings in Jenin", este sim um romance, no entanto relacionado com um tema sobre o que mais tenho lido nos últimos tempos: o conflito entre judeus e palestinianos. Tudo o que tenho lido é, maioritariamente, sobre o ponto de vista dos Judeus, assim, quando soube que a história era sobre uma família palestiniana que vive num dos muitos campos de refugiados, fiquei curiosa. A curiosidade aumentou ao saber que a autora
é também refugiada palestiniana.

Hoje, acrescentei os seguintes nomes à minha lista:

1-Clarice Lispector, uma vida.
2- A biografia de Adelino Amaro da Costa.
3- A biografia de Sá Carneiro.
4- A biografia de Pablo Neruda.
5- A biografia de Sérgio Pereira de Melo. Este na realidade já fazia parte da lista. Voltei a confirmar que quero ler.

Acho que vou imprimir este post e dar a algumas pessoas, assim como quem não quer nada..,



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Detesto

Esta sensação de impotência.


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Sou só eu?

Estou a ouvir a "Conversa de raparigas" na Antena 3. O tema é descriminação. Inevitavelmente fala-se (também) de descriminação racial e todas utilizam a palavra "preto". Podemos não ligar nenhuma ao que é (supostamente) socialmente correcto mas a utilização desta palavra não é, por si só, descriminatória?



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Da blogoesfera

Acho que nunca tinha estado tanto tempo sem vir à net. Por puro prazer quero dizer. Passa um dia e depois outro e depois mais outro e a verdade é não sentia falta de saber o que se passava por cá. Dava uma olhadela ou outra, mas nada de especial. E hoje acho que também passava mais um dia sem ter intenções de cá vir. Mas PC ligado aqui mesmo ao lado e comecei a pensar que o efeito tempo se perdia se não partilhasse o que me tocou pela blogoesfera nestas minhas visitas rápidas pelos blogs nestas últimas semanas. Então, sem qualquer ordem, cá vai:

Vedações electrificadas - "Optei, há muitos anos, por transformar essa energia negativa em acções produtivas", escreve a Yashmeen. Gosto deste conceito, o de procurar olhar as coisas boas à nossa volta, não nos concentrarmos no que é mau ou menos bom.

A história de uma pequena colcha de tecido - uma história de amizade contada pela emociante Sômnia. Vale muito a pena ler o post. Como já é hábito nos post da Sômnia, neste eu também chorei. Daquilo que leio do blog acho que a Sômnia é um excelente exemplo de alguém que sabe e faz o esforço de olhar sempre o lado bom da vida.

E por último um blog: Coffee and chemo by Rivka
Aqui há algum tempo atrás (não sei precisar quanto) quando me parecia cada vez mais real e próxima a oportunidade de vir a conhecer Israel (viagem adiada por tempo indeterminado...) eu andava a pesquisar algumas coisas sobre o país e cheguei a este blog. O blog fala do dia-a-dia de Rivka, que vive com cancro. Tal como o nome do blog indica, a ideia da blog é falar de tudo um pouco, a autora vive com cancro mas isso não a identifica, faz parte dela, tal como os seus cabelos ruivos. Pouco a pouco comecei a acompanhar o blog e a inspirar-me pela força daquela mulher, mãe de 3 filhos adolescentes, professora de natação e que há apenas dois meses foi acampar com os filhos. Ontem, depois de uma série de dias sem ir à Net, estava a dar uma vista de olhos muito rápida pela lista de blogs que está aqui ao lado, ver se havia novidades e se me apetecia ler e deparei-me com algo no blog que me chamou a atenção. Confirmei: o falecimento de Rivka foi anunciado e é estranho ter um sentimento de tristeza por alguém que não conhecemos e com quem, neste caso nunca interagi, nunca fiz um comentário no blog.

Agora, tinha o PC ligado e estive a ler com mais calma os últimos post (publicados por um amigo) e os links de alguns blog de pessoas que escreveram sobre Rivka.

Rivka era também uma pessoa muito o,ptimista e que não se deixava abater, combatia muito isso.

De algum modo, estes 3 exemplos, post ou blog, demonstram que há que lutar sempre, não não deixar ir abaixo. Tenho a certeza que assim teremos uma vida muito mais plena, estaremos rodeados de amigos,que nos abraçarão numa enorme colcha (seja ela virtual ou não) ...

Estou comovida a ver o resgate dos mineiros.


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Quando alguma situação me incomoda eu tenho um modo muito prático de lidar com o assunto. Faço a seguinte pergunta: "existe alguma coisa que eu possa fazer para alterar o que me está a incomodar?"

A resposta é, obviamente, muito simples, ou sim ou não. Se sim, mãos à obra, se não é aceitar e seguir em frente.

Mas agora, perante uma resposta sim, outra questão se coloca - "será que devo?".


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Eu sei que há coisas mais importantes e urgentes, para a Policia, do que a entrada de uma garagem bloqueada. Mas há uma hora que liguei e ainda não apareceu ninguém. Estou fula.



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Na cozinha

Gosto de ver programas de culinária, quase todos. Não acho piada ao Jamie Oliver, nunca achei. Nem a ele, nem à comida que faz e nem ao modo como a prepara. Muita confusão para o meu gosto.

Mas acho piada à Nigella. Gosto dela, do ar dela, da sensualidade dela. Gosto de ver o que prepara, as suas sugestões. Faz-me um bocadinho de confusão a quantidade de açucares e gorduras que utiliza mas até aí tudo bem. Mas há uma coisa que me faz mesmo confusão: ela está sempre de casaco vestido, sempre. Que aflição. Eu não consigo fazer nada de casaco, nem conduzir, quanto mais cozinhar. E hoje não parava de olhar para o casaco dela, para os movimentos dela de casaco vestido. Faz-me mesmo confusão.

Projecto 52 - Semana 5

Semana 5 - 6 a 12 de Setembro de 2010
Se a foto tivesse nome - Leitura em dia?


Esta foto mostra a quantidade de revistas / jornais que compramos. Não gosto de ter muitas revistas (até tem piada escrever isto) mas o que acontece é que não leio logo e vou pondo de lado para ler mais tarde. Não ficam de parte muito tempo é certo. A Revista do Expresso, por exemplo, se não a ler na semana, assim que fizer a limpeza dos jornais, vai automaticamente para o lixo. Esta limpeza é feita quando começo a ver o cesto dos jornais muito cheio. Geralmente 1 vez por mês e limpo tudo.

E pode-se ver na foto a quantidade e diversidade de informação que consumimos. Não sei se dá para ver tudo, mas desde Expresso, Visão, Record, AutoSport, Revista Ler, Courier, Máxima, Vogue, Revistas de Decoração, há de tudo um pouco.

O melhor das 7 maravilhas de Portugal

O Pedro Pauleta

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Projecto 52 - Semana 4

Semana 4 - 30 de Agosto a 5 de Setembro de 2010
Se a foto tivesse nome - Passeio no parque

Já sei, os nomes escolhidos são uma grande porcaria. Mas a minha imaginação não dá para mais. Nem para tirar fotos como deve ser. Os dois marmanjos que ali aparecem não deviam lá estar. Mas o tempo que levei para tirar a foto deu nisto.

Esta foto foi tirada em Serralves, numa tarde de passeio entre os jardins e uma visita às exposições. É uma género de programas que fazemos de vez em quando, não sempre, mas com alguma frequência.

Meu caro

Ou minha cara.

Se há coisa que eu acho curiosa é esta mania de se responder a comentários de que não se gosta com um inicial "meu caro". Ou então um mais intimista, " Cara Maria/Joana/Teresa .... o que for.

Eu não comento mas divirto-me a ler alguns blogs e os seus comentários.

Actualizações

Não muito frequentemente, é certo, mas de tempos a tempos escrevo lá no outro blog. Como está privado as actualizações não aparecem e assim parece que não escrevo lá há meses. Não é verdade. Ainda escrevo lá.

Então, para ser mais fácil, sempre que escrevo no outro blog coloco aqui o link para o post mais recente. Está ali ao lado, logo no início.

Projecto 52 - Semana 3

Semana 3 - 23 a 29 de Agosto de 2010
Se a foto tivesse nome - Em viagem

Foto tirada para ilustrar as nossas viagens. Sim, são muitas, percorremos o país de norte a sul com bastante frequencia...

O dia estava bonito, e apesar de ser uma altura de bastante trânsito, por acaso apanhei um pouco da A1 com poucos carros.

Eu gosto das nossas viagens. Posso ler, aliás na foto, julgo que dá para ver uma pontinha do jornal. Falamos. Outras vezes não falamos e eu reclamo disso. Rimos, ouvimos música, sou obrigada a ouvir relatos de futebol e durmo, durmo muito...

Projecto 52 - Semana 2

... e com atraso...

Semana 2 - 16 a 22 de Agosto de 2010
Se a foto tivesse nome - Frase

Esta foto é da primeira folha do meu caderno, caderno que costumo trazer na minha mala e onde cada vez escrevo menos ( a última entrada é de Maio). Ainda assim preciso de ter sempre o caderno comigo. Julgo que dá para ver uma série de folhas que vou guardando no caderno.

Continuou com o hábito de escrever, cada vez menos é certo. Não só no caderno, como também em todos os meus "cadernos" que passaram a ser virtuais.

A frase foi para este caderno não me recordo quando (não coloquei data...). A frase, o sentido dela, eu já conhecia há algum tempo não sabia era a sua origem. Esta frase é o mote de um conhecido grupo de auto-ajuda, talvez o mais conhecido de todos, mesmo sendo anónimo...

Mesmo antes de entender a razão da existência da frase eu já a colocava em prática na minha vida, ou pelo menos tentava. E é por isso que eu gosto particularmente desta frase.

O Deus do início da frase, pode ser subsituído por qualquer outra coisa em que se acredite. Se calhar nem é preciso acreditar em nada. Eu preciso, por isso a palavra Deus faz sentido.

Resolvi tirar esta foto nesta semana pois foi uma semana em que, por um lado, não foi diferente das outras mas em que algumas mudanças aconteceram, ou pelo menos uma nova tentativa de mudança.

No que a mim diz respeito, seja em que situação for, pessoal ou profissional, e porque eu tenho tendência a precupar-me com coisas desnecessárias é importante fazer a avaliação de cada uma delas, ter a tal sabedoria qua a frase indica. E sim, em muita situação da minha vida preciso mesmo de serenidade para aceitar tudo aquilo que não está ao meu alcance mudar e coragem para mudar o que depende de mim.

Qual o interesse?

O que vou dizer não é novo, já li noutro blog ( não me lembro qual , para deixar aqui o link) um um comentário (post) menos simpático sobre o programa da Sic (SicMulher?) Boarding Pass. O que aparenta ser um programa de viagens não passa na realidade de um programa inteiramente dedicado à apresentadora, da qual não me recordo o nome. Pude comprovar isso hoje ao ver o programa supostamente sobre Genebra. Qual é o interessa de filmar a apresentadora a passear nas ruas? Não, não é filmar as ruas mas sim grandes planos da menina. Ou a menina a comer um gelado? Ou a jantar? A ouvir música? O que é que isso vai ajudar no meu interesse em conhecer a cidade? Nada! Aliás nem me vai apetecer ver outro programa seja ele sobre que cidade for.



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Se calhar...

...estava na hora de ver se funciona ...



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Mais uma noticia de uma morte por afogamento, nem sei quantas pessoas morreram este ano assim. Desta vez um rapaz de 15 anos. Esta noticia em particular, por ser na costa alentejana, chamou a minha atenção. Numa praia que eu conheço. Dei por mim a pensar na familia, nos pais, no irmão que estava com ele, e que conseguiram resgatar do mar com vida. Primeiro a angustia de não encontrarem o corpo, depois a tristeza de encarar a morte.

Projecto 52 - Semana 1

Semana 1 - 09 a 15 de Agosto de 2010
Se a foto tivesse nome - Blogoesfera

Não comecei o projecto da melhor maneira, para além de só hoje, sexta-feira estar a publicar a foto da semana passada, a qualidade da mesma deixa muito a desejar. A verdade é que neste projecto não me preocupa tanto a qualidade das fotos mas sim o tema que quero escolher para cada semana e conseguir escrever um texto sobre o mesmo. Esse é na realidade o meu objectivo principal sem deixar no entanto de tentar tirar foros um pouco melhores do que a amostra que deixo hoje. O tema desta primeira semana foi logo escolhido, só tinha de tirar a foto. Tirei algumas relacionadas com o tema mas ainda não as descarreguei, o que é normal em mim.

Porquê este tema, blogoesfera? Porque nesta semana faz 4 anos que me iniciei neste mundo maravilhoso dos blogs e afins. A mesa de apoio que aparece na foto é a que utilizo (quase) todos os dias (noites) enquanto passeio pelos blogs. Costumo estar no sofá e não encostada à parede (!) mas a foto foi tirada com o iPhone e todas as que tirei no sofá ficaram muito escuras.

Quando decidi avançar com esta ideia, a data de inicio da mesma coincidiu com o aniversário da minha entrada na blogoesfera e achei que seria interessante assinalar isso. E já se passaram 4 anos. Por causa deste "projecto" tenho andado a pensar no que a blogoesfera mudou a minha vida.

Estes são tempos um pouco parados, para além de ser época de férias, os blogs que acompanho há mais tempo, estão também diferentes, menos intimistas, post não tão frequentes. Acho que nos cansamos todos. Eu também não tenho escrito muito mas continuo a fazer as mesmas visitas. O que interessa aqui assinalar acho que é isso, no que a mim diz respeito, perdi um pouco a vontade de escrever (este "projecto 52" talves venha a dar um novo fôlego) mas conitnua a gostar de fazer as mesmas visitas.

Olho para trás,para estes 4 anos e reconheço que raro é o dia que passo sem visitar alguns blogs. Habituei-me a ler algumas histórias, acompanhar algumas vidas, saber de novidades, trocar experiências, conhecer novas músicas, pensar novos assuntos, questionar outras coisas, ler opiniões diferentes, outros pontos de vista e sei que por causa de tudo isso sou hoje mais rica do que era há 4 anos atrás.

Não me refiro a blogs da moda, esses também leio, para mim este mundo engloba tudo. Refiro-em a blogs de pessoas que aprendi a olhar de outro modo. Tenho dificuldade em utilizar a palavra amigo pois reconheço as diferenças em relação aos nossos amigos reais, mas não são, de todo, pessoas estranhas. 4 anos a acompanhar, mesmo que virtualmente, algumas vidas,fazem com que tenhamos preocupação e alegria por essas pessoas, que nos lembremos delas em situações reais, mesmo se nunca as termos visto.

Essa é a razão pela qual começamos a trocar e-mails, porque tiramos a máscara do nosso nickname e assumimos a nossa identidade, e porque algumas vezes marcamos encontros reais com os nossos amigos virtuais, como já acontecer comigo.

Por tudo isto só posso dizer que o saldo destes 4 anos é positivo. Que venham muitos mais.

Um novo adeus ...

Projecto 52

Quando ouvi falar do projecto 365 achei piada à ideia, uma foto por dia durante 365 dias. Encontrando um ou outro adepto do projecto, vendo as suas fotos, as histórias que contam, pensava para mim que era um ideia bem interessante. Recordar um ano através das fotos tiradas em cada dia.

Quanto mais pensava nisso e achava piada à ideia, mais certezas tinha de que seria algo completamente fora do meu alcance, absurdo mesmo. Ao fim de uma semana já teria desistido. A sério, a obrigação de tirar uma foto por dia é muita pressão para mim. Eu gosto de fotografias, mas mais numa vertente de admiradora, não de fotógrafa (e muito menos de modelo, dúvidas houvesse...).

Mas sim, achava piada à ideia. A máquina fotografica anda sempre comigo, raramente é utilizada, mas acompanha-me sempre. Gostava de abraçar um projecto do género, mas 365 fotos em 365 dias é, para mim, muito.

Então resolvi adaptar o projecto às minhas capacidades: 52 fotos em 52 semanas. E é disso que este post trata, de dar o ponto de partida ao projecto 52 (original, não é?). Não sei se conseguirei levar este projecto ao fim, parece-me mais fácil de atingir, mas as ideias que tenho para o mesmo podem não passar de entusiasmo inicial. A ver vamos.

De momento assinalo aqui o inicio do projecto: as semanas serão de 2.ª a domingo. Publico em cada semana uma foto representativa da semana anterior. O meu objectivo é que cada foto me permita contar uma história. Eu sei que não consigo fazer com que só a foto por si conte a história, mas a ideia é escrever um pouquinho sobre cada fotografia.

Primeira semana: 09 a 15 de Agosto. Na próxima semana publico a foto.

Alentejanês

Copiado do blog:

A Gata Christie :


sombrinha - chapéu-de-chuva de senhora
esgroviada - despistada
andar num aboiz - andar de um lado para outro/ apressado/ ocupado
ter o cabelo empessado - ter o cabelo emaranhado
maniento - convencido
hoje está cá uma calma - hoje está cá um calor
não dar notícia de - não se aperceber que/ não dar por
pupias - espécie de biscoitos grandes em forma de argola
a canalha - as crianças
manageira - chefe
tem avondo - já chega
cagulo - excesso
pelar-se por - gostar de
apoquentado - preocupado/ aborrecido
amanhar - arranjar/ arrumar
mangar com - gozar com
desanda - vai-te embora
dar vazão - conseguir responder às solicitações
magana - velhaca
untar ou besuntar o pão - barrar o pão
não vale um chocalho de erva - não vale nada
almariado - enjoado/ tonto
bilha - vasilha (por exemplo: bilha do gás)
desmangaritado - partido
enxaguar - passar por água (a loiça ou a roupa)
ir à da... - ir à casa da...
não páras na canastra - não estás quieto
marrafa - risco no cabelo (ao meio, ao lado)
poial - degrau, geralmente à porta de casa
garganeiro - ganancioso
paposseco - pão pequeno, carcaça
migas - aquilo a que em Lisboa se chama açorda
açorda - sopa com pão duro e água. a mais conhecida é a açorda de alho (vulgo "sopa alentejana") mas também há de espinafres, de tomate, de beldroegas
Bia - diminutivo de Maria
ter lidação - relacionar-se com alguém
bajoulo - pedra grande
dar banho - tomar banho


Achei muita piada a esta listagem. Conhecia todas as expressões, apesar de não ouvir algumas há algum tempo.

Lembrei-me de outra:

Bezaranha

Alguém sabe o que é?

"Fazemos imeenso"

Sábado ouvi o Programa Realmente Incrível Mas Obtuso da Rádio Comercial, vulgo PRIMO. O convidado era José Castelo Branco. Num dado momento o Nuno Markl relembra uma outra entrevista que já the tinha feito numa outra rádio, em que lhe pergunta: "Mas vocês, são como as outras pessoas, sei lá, fazem cócó, como as pessoas normais?"

Resposta prontissíma do José Castelo Branco: "Ai, fazemos imeeenso!"

"Temos de nos manter fiéis aos nossos principios"

Neste blog não se fala de futebol. Ultimamente neste blog não se fala de (quase) nada.

O mundial passou e nem uma palavrita, nada. Sim, eu sei o que é um fora de jogo mas não me interesso pelo assunto. Do campeonato nacional ( e até de outros) vou sabendo algumas coisas pois aqui em casa acabo por ser "obrigada" ver e a ouvir falar no assunto. O que achava piada no futebol era o Pauleta, que já não joga por isso perdi o (pouco) interesse que tinha.

Quando joga a selecção animo (ou desanimo) um bocado. Vibro mais, não muito pois não gosto de ver os jogos (muitos nervos). Repito: o Pauleta já não joga, qual o interesse agora?

Deste mundial, então não vi mesmo nada, as horas dos jogos eram completamente impróprias para quem tem de cumprir um horário de trabalho. E mesmo que não tivesse devia de acontecer como no último europeu: todos de frente para o écran, e a crominha aqui de costas a dizer: "eu não gosto de ver".

Mas vamos ao que interessa: Vicente Del Bosque, o treinador da campeã selecção Espanhola, e a reportagem que vem esta semana na visão, excertos:

'"Se falharmos não se preocupem. A culpa será minha" - a frase calou fundo nos 23 jogadores espanhois reunidos após a derrota com a Suiça, no jogo inaugural [ da selecção espanhola] na África do Sul. (...) O normal e talvez o mais sensato seria mudar os planos para os próximos e decisivos jogos. Vicente Del Bosque, sábio e sereno, preferiu manter tudo na mesma. "Na vida temos de ser flexiveis mas não abdicar dos nossos principios. A jogar deste forma temos ganho muito, não é uma derrota que nos fará mudar", animou os jogadores.

Foi assim que o mundial que - antes de começar - ia ser o de Messi ou Ronaldo, de Rooney ou Kaka, se tranformou, afinal, no mundial da selecção espanhola. (...) Uma selacção onde não há vedetas com penteados estranhos [aqui tenho de discordar, então e o Puyol?], jovens promessas de corpo tatuado ou "estrelas" revoltadas com decisões do treinador, mas apenas uma equipa una e compacta.

Em todo o mundial foi o único treinador a quem nunca alguma câmara (e eram tantas!) o captou a celebrar um golo ou a cumprimentar um jogador após uma substituição.

Enquanto jogador passou 11 épocas ininterruptas no Real Madrid, conquistando 5 campeonatos e 4 taças de Espanha. Saiu do Relvado mas manteve-se no clube, numa ligação que se prolongou durante mais 2 décadas - como técnico da equipa filial, depois responsável pela formação, e sempre que era preciso pegar na equipa principal, quando o treinador era despedido.

Foi numa dessas ocasiões, em 1999, que a Espanha descobriu que aquele homem era mesmo treinador, apesar de nunca o ouvirem levantar a voz ou fazer gestos tão associados á 'fúria espanhola'. Em 3 épocas conseguiu duas ligas de campeões europeus, uma taça intercontinental, uma supertaça europeia, dois campeonatos e duas taças de Espanha. Prémio por tudo isto? Um despedimento, por acharem que não tinha o perfil necessário para dirigir uma equipa de galácticos (Zidane, Figo, Roberto Carlos, Ronaldo [o brasileiro], e Beckham). Para o seu lugar escolheram Carlos Queiróz´.

Apesar de tudo, nunca se ouviu dele uma palavra de recriminação ou lamento pelo deu despedimento. Mas a verdade é que durante muito tempo duvidou-se das suas reais capacidades para dirigir uma equipa. A sua chamada para seleccionar foi recebida com alguma desconfiança, desvanecida após um recorde de 13 vitórias consecutivas. Só que bastou uma derrota no primeiro jogo do mundial para regressarem as criticas. Sábio e sereno não se deixou abalar e continuou fiel ao seu lema de vida: temos de nos manter fiéis aos nossos principios"

Reportagem da Visão, n.º 906, texto de Rui Tavares Guerreiro

Do virtual para o real

Há algum tempo que eu pensava em escrever este post. Quer dizer, talvez não este post, mas sim o assunto que vou focar. Iniciei-me nestas lidas bloguisticas há 4 anos, o meu primeiro post data de Agosto de 2006, no já falecido Salada de fruta, passado pouco tempo mudei-me de armas e bagagens para o "Singularidades" esse foi, e é, o blog onde escrevo de alma e coração, até onde os meus preconceitos de escrita e de emoções que se mostram me deixam ir. Quando achei que me estava a expor em demasia privatizei o blog. Está ali ao lado, em privado, algumas meninas, que eu acompanho há tanto tempo quanto os anos que tenho de blogosfera e que pelos visto também gostam de me visitar, têm acesso. Surgiu então este novo "Singularidades" aberto a toda a gente, onde já não me apetece escrever tanto. Tenho andado cansada da blogoesfera, de crises existencias de bloggers, de guerrinhas, de troca de galhardetes. Cansada de um universo de faz-de-conta.

Faz-de-conta?

E se não fizer? E se existirem pessoas tão bacanas (sim, à brasileira mesmo) que através do seu blog nos consigam animar com o seu sorriso, que com as suas palavras nos façam chorar, que com a sua escrita nos façam pensar, que com a sua arte nos façam emocionar.

A verdade é que existem algumas pessoas por quem tenho um carinho e um afecto especial por já companhar o seu blog há muito tempo, de quem me sinto próxima e por quem fico feliz com as vitórias e triste pelas batalhar perdidas.

Mas hoje particularmente quero falar de alguém em especial, de uma borboleta que anda somniando pela Suécia, a queridissíma Sômnia.

Como é normal já não sei como fui parar ao seu blog, não sei há quanto tempo sou fiel leitora (arrisco dizer que há mais de um ano) mas sei que já li o blog todo de fio a pavio. Por duas razões, a primeira pelo prazer de ler, a segunda (quando reli alguns post e quando li outros pela primeira vez) por querer saber um pouquinho mais de uma mulher que eu admirava cada vez mais e a quem queria tratar com igual carinho em resposta a um e-mail.

Como é normal comecei a acompanhar o blog sem dizer nada, até que pouco a pouco fui perdendo a timidez e a comentar os seus eloquentes post, do mais simples ao mais elaborado. A Sômnia tem um modo muito bonito de ver o mundo, mostra ser uma pessoa muito feliz e que vê beleza nas coisas mais simples. Eu gosto e admiro muito essa maneira de ser.

Fui perdendo a timidez e a sentir-me cada vez mais em casa, o que é fácil pois a Somnia trata-nos muito bem.

A Sômnia é uma autêntica artista, os seus post vão desde filosofar (a moça é doutorada em Filosofia) sobre vários assuntos ao seu dia-a-dia na Suécia, que está a chegar ao fim, pois a familia está de regresso ao Brasil. A Somnia fala-nos do seu amor pelo seu Renato ou emociona-nos com os seus tratados sobre o amor. Discute temas tão diversos como Maternidade, arte, blog ou meio ambiente. Podemos inclusive acompanhar um pouco do seu trabalho artistico através do seu site:

Sômnia Carvalho

Vale a pena ler o seu blog, um post aqui, outro li, conhecer um pouquinho do que ela tem para nos mostrar e acima de tudo trocar impressões.

Em Março, a Somnia fez anos e pediu que respondessemos a uma pergunta:
"Que tipo de coisa lhe consegue deixar realmente feliz?

O aniversário era da Sômnia mas quem recebeu presentes fomos nós, as suas leitoras. A Somnia sorteou 3 nomes, entre que tinha respondida à pergunta, e iria pintar um quadro às felizes contempladas. Eu respondi à pergunta pelo prazer em si e qual não foi a minha surpresa ao constatar que tinha sido uma das sorteadas . Fiquei muito feliz e desde então tenho trocado e-mails com a Sômnia, o que para mim tem sido muito mais importante. Poder retribuir com o mesmo carinho a atenção que ela nos dá no seu blog. Poder despir a máscara da Maariah e ser também uma pessoa real, sem máscaras, sem sombras.

Hoje, na minha visita habitual vi este post:

As telas das ganhadoras do concurso com pitada de filosofia e psicanálise de botequim

entre o humor do título do post ao carinho do que ela escreveu para cada uma de nós, ao cuidado que teve com os gostos de cada uma, à beleza das telas e ao gesto da música, eu chorei de felicidade por a blogosfera me ter proporcionada a possibilidade de encontrar alguém que ficará para sempre no meu coração.

Obrigada Sômnia por ser quem é e por tudo o que já aprendi contigo. Espero poder continuar a ler as tuas histórias vividas no Brasil.

As pequenas memórias

Quando soube da morte do Saramago pensei que estava na altura de voltar a ler um livro dele. Logo nesse sábado, ao entrar na Fnac, ia em busca de "O ano da morte de Ricardo Reis", um dos livros mais conhecido dele e que eu nunca li. Andei a folhear vários livros e detive-me no "As Pequenas Memórias". Tendo em conta que estava com outras leituras no momento, parecia-me que "As Pequenas Memórias" seriam mais fáceis de ler. Acabei por não trazer nenhum livro, o objectivo era "O Ano da morte de Ricardo Reis" como tal não me podia deter em vontades súbitas. De regresso a casa e ao procurar os livros de Saramago que tinha (por causa do post anterior) descubro que afinal tinha "As pequenas Memórias ". Mais um que ali estava, que compro e vão enriquecendo a pilha dos "Ainda não li". Quer dizer, agora já não, li-o neste fim-de-semana. Leitura fácil, simples e enriquecedora, de lembranças quentes. Lembranças dele que me remetem para as minhas. Para as histórias dos meus avós de quando também eram crianças. Lembranças minhas de quando era criança.

Aproveite que almocei sozinha em casa e embalada por todas estas lembranças resolvi fazer, para almoço, papas de farinha. Quando éramos crianças, eu e o meu irmão, era o nosso almoço preferido, que tinha de ser sempre pedinchado. Tinha de se verificar uma série de variáveis para que fosse possível atender o nosso pedido, os meus pais não estarem, os dois em casa, ficarmos em casa da minha avós e o meu avó também não almoçar em casa. Papas de farinha não eram almoço para o meu avô. E além disso a minha avó também não era grande fã, fazia por nossa causa. E nós adorávamos.

Pois bem, desde que a minha avó morreu que volta e meio penso em fazer. Nunca o tinha feito. Hoje aventurei-me nisso. Claro que não ficaram yão boas quanto as da minha avó mas tinham um gosto muito similar que me deu muito prazer.

"Tu estavas, avó, sentada na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para ovcéu de que nada sabias e por onde nunca viajarias, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e disseste, com a serenidade dos teus noventa anos e o fogo de uma adolescência nunca perdida: "O mundo é tão bonito e eu tenho tanta pena de morrer". Assim mesmo. Eu estava lá." - in "As pequenas Memórias", José Saramago.

Piroso?

Não sei se efectivamente eu não sou uma pessoa romântica ou se o repito constantemente para acreditar nisso. No que a casamentos diz respeito, por exemplo, nunca sonhei com o meu nem nunca me imaginei vestida de noiva. Agora, tenho de confessar que há certas histórias que me deixam com um sorriso parvo na boca. E claro, gosto de finais felizes. Isto tudo para dizer que dei por mim completamente embevecida a olhar as imagens do casamento da Princesa Victoria da Suécia. Não resisti à troca de olhares entre os noivos, à cumplicidade existente entre os dois. E para ajudar à festa dei com este video, que fez sair uma lagrimita.

10 Junho 2003

Soube da noticia da morte de Saramago a meio da tarde de sexta-feira. A minha primeira reacção foi de tristeza. A segunda foi de incredulidade pelas reacções que fui apercebendo que algumas pessoas tinham. Um chorrilho de ignorâncias que nem vale a pena comentar aqui nem perder tempo com o assunto.

Gosto de Saramago. Enquanto escritor e enquanto ser-humano. Não estando sempre de acordo com as suas opiniões não me faz não reconhecer o grande Homem que era. Não sou grande conhecedora da sua obra e aí, concordo com a autora do blog Rua da Abadia que diz que " a única consolação que tenho (e não é bem consolação) é que me faltam ainda muitos livros de Saramago para ler". A mim também, mas os que li fizeram com que ficasse fã da sua escrita.

Do muito que li sobre Saramago, logo a seguir à sua morte, gostei do que a Yashmeen escreveu no mural do FB: "É demasiado redutor pensar nele como uma cor política ou um escritor polémico, porque dificilmente encontramos outro autor na História da Literatura capaz de criar tramas em que a ficção se entralaça com a História e o onirismo ao ponto de levar o leitor a acreditar numa verdade ficcionada... ".ideias entretanto desenvolvidas neste post.


Recordo a tarde de 10 de Junho de 2003, em que fui à feira do livro de Lisboa e, por acaso, estava lá, numa sessão de autografos José Saramago. Dos muitos livros que podia ter escolhido para comprar ( e pedir para autografar) escolhi o primeiro volume de "Cadernos de Lanzarote". É um género de leitura (na 1ª pessoa, diários, auto-biografias) de que gosto e achei que era o que teria mais lógica pedir para autografar. Assim fiz. Estariam lá, com certeza, muitas pessoas, mas na realidade não me recordo. Não me recordo porque o que me ficou desse minúsculo encontro foi a importância que ele nos dá (dava). Como se nada mais importasse senão nós, eu e ele. Um aperto de mão vigoroso, forte, sentido, que nos prova que aquele era um homem de confiança, humano, recto e nada distante, ao contrário do que muita gente diz que a imagem dele transmite. Não, nada disso, muito terno e muito preocupada com o interlocutor, fazía-nos sentir importantes.

A mim fez. Aproximei-me dele pequenina mas afastei-me sentindo-me muito maior. E é esta capacidade de nos fazer crescer que reside toda a diferença, capacidade essa bem patente nos seus livros.

Uma questão de Fé -II

“Nunca me esqueço de quando era miúda, de uma das leituras ser a Parábola de Lázaro. Alguém pede a Cristo para o trazer de novo à vida. O padre chamava-nos a atenção para o que Cristo disse: “Levanta-te e Caminha”, e para a forma como a parábola continua: “E Lázaro sentou-se e começou a falar.” Nós não temos de ser seguidistas para com o que nos mandam fazer. Lázaro não se levantou como Cristo disse, sentou-se. Nós somos responsáveis pela nossa vida, independentemente das orientações que os outros nos querem dar. Não há fé sem liberdade e eu não abdico a minha liberdade.”
Maria de Bélem em entrevista Visão, Agosto de 2006, excerto que já tinha transcrito para o meu primeiro blog. Aqui fica de novo.

Sobre a visita do Papa

" O homem que vem a Portugal não é apenas mais um Chefe de Estado. É também o chefe de uma instituição milenária que estruturou o que é hoje o nosso modo de vida neste canto do planeta. Os que nele não vêm senão crimes esquecem que algumas coisas boas, como a liberdade, também estão na base deste mundo. E esquecem que o homem que aqui vem representa mil milhões de pessoas por todo o mundo, algumas das quais em Portugal. Face a isto, as polémicas em torno da "tolerância de ponto" são irrisórias. Pela minha parte dispenso o paternalismo hipócrita dos que contrariados pela vinda papal se armam em arautos da não discriminação dos "outros" não católicos. Ainda não perceberam que a liberdade não se obtém à custa do silenciamento alheio." - Esther Muczink, vice-presidente da Comunidade Israelita de Lisboa.

Achei curiosos estas palavras vindas exactamente de uma pessoa que não professa a religião católica. De todo o lado só tenho ouvido criticas, negativas entenda-se

Faz-me confusão toda a histeria associada ao assunto mas ao mesmo tempo que me incomoda também me sinto próxima de algum modo.

Só oiço criticas negativas sobre o Papa, como homem e como, suposto, representante de Deus. Sobre a sua visita a Portugal, sobre a tolerância de ponto. É tudo mau, mau, mau. Tudo serve para piada, para maldizer crenças alheias, para criticar, gozar.

Era importante a vinda dele a Portugal? Sinceramente não sei, não me interessa. A mim não me aquece nem arrefece. Mas aceito que para muitas pessoas faça diferença.

A tolerância de ponto? Completamente desnecessária, concordo.

Todas estas vozes negativas suscitaram em mim curiosidade sobre o Cardeal Ratzinger, tenho curiosidade em conhecer o seu percurso na Igreja Católica. Não quero fazer parte do coro que critica apenas para fazer eco.

As palavras de Esther Mucznik relembram importância da tolerância e de respeito entre as diversas religiões.

...

De registar que, apesar de desde o inicio da visita ter querido escrever algo sobre o assunto, ter escolhido precisamente o dia 13 de Maio e o dia em que o discurso do Papa versou assuntos sobre os quais estou completamente do lado oposto à versão defendida pela Igreja Católica: aborto, casamento homossexual e o matrimónio indissolúvel da Igreja.

Question

Alguém sabe/conhece um local onde se fazem tatuagens? Assim uma coisa simpática, de confiança, limpinho. Em Lisboa.

Tks

Na SicMulher está a dar a Oprah, um programa dedicado ao filme "Nove" com entrevistas com os actores. O Daniel Day-Lewis é muito interessante.

Apenas porque este blog é meu e apetece-me falar sobre o assunto *

Estou para aqui a rebolar de rir com a minha lentidão (**) para perceber o que se passa na blogoesfera. Há pouco tempo comentava no meu outro blog que andava descontente com a blogoesfera. Nem imaginava eu que a mesma estava ao rubro. Acompanho diariamente os blogs mais falados na última semana (os links estão aí ao lado) mas como não leio comentários, nem me apercebi das famosas peixeiradas. Quer dizer, a Yashmeen comentou uma luta da blogoesfera mas eu não liguei. Na altura estava mais preocupada com outra catfight (no primeiro segundo fiquei preocupada mas depressa soube que não passava do melhor remédio para uma boas
gargalhadas

Sinceramente não liguei a essa suposta (pelos vistos real) guerra blogoesferica, não li os comentarios e não entendi as segundas intenções dos respectivos post.


...

Que engraçado, reparo agora que que no meu outro blog até fiz referência a comentários / post com segundas intenções. Realmente, tenho de concordar acabamos todos por falar no mesmo. É que eu realmente não sabia de nada disto.

Hoje, sozinha em casa, nada de jeito na televisão, voltinha costumeira pelos blogs e chego aqui
(* de onde também roubei o título deste post, btw) e pensei que alguma coisa me tinha mesmo escapado, afinal acompanho os blogs. Tenho tempo não tenho? Nada mais para fazer, certo? Então vamos lá tentar descobrir o que se passou, o que foi muito fácil obviamente. E foi assim que voltei a ler post por onde já tinha passado os olhos mas não tinha entendido a sua verdadeira essência e alguns comentários (não todos, que paciência tem limites).

A sério, eu costumo "queixar-me" que as cusquices do trabalho me passam ao lado, nunca estou a par da "última".

** Eu já comentei que sou alentejana? ...

Qualquer coisa

Até tinha qualquer coisa para escrever mas estou num ataque de preguicite agudo.

Assim sendo fiquemos com isto:

Ontem, quase, todos os blog comentavam a queda do Pedro Abrunhosa no programa Ídolos. Era só isso. Também queria escrever sobre isso. Já está.

Facebook

Tenho algum dificuldade com estas novidades (neste caso não é tanto novidade). Digamos que o facto de ter a minha foto na net, com uma lista de amigos me faz confusão, que faz.

Mas dois meses depois de me ter registado resolvi finalizar o registo. Ah, pois é, julgava eu que estava registada, mas não, faltava para lá um passo qualquer. Enfim, agora já está. Ainda estou perdida (acho que já declinei convites de pessoas conhecidas) mas hei-de lá ir.

Espectáculo

Este fim-de-semana está a ser um espectáculo, um espectáculo...

Reality shows

Ainda sobre reality shows, alguém vê o America's next top model? Nesta série estão no Brasil, no programa em que ficaram a saber para que país iam, entra um rapaz em cuecas pelo cenário, com uma taça na mão com algo que ofereceu à Tyra e diz-lhe num português sério, sem adereços: "Tyra quero convidar-te a conhecer o meu país, onde existem top-models lindas" algo do género. Entretanto a Tyra vai comendo o que estava na taça a dar palpites, "é uma noz, um amendoim, já sei, é uma castanha-do-maranhão, vocês vão para o BRASIL".

Eu estava atónita a ver aquilo. Primeiro é o rapaz a convidá-la a conhecer o "meu país", depois é a castanha-do-maranhão (?) . Sim, porque castanha-do-maranhão vemos aqui em Portugal em cada esquina... o rapaz a falar em português de Portugal. Muito mau. Nada contra a escolha do rapaz, mas se era para publicitar o Brasil, não havia modelos brasileiros? Ou então o rapazito não sabia fingir um "sotáque brasileiro"? Todos nós, que crescemos a ver novelas da Globo o sabemos fazer. Uma questão de realismo. Nos EUA não devam ter dado por isso mas em Portugal e no Brasil sim.

Alentejo

Está a dar uma reportagem na RTP, ainda não entendi bem sobre o que é, nem onde é, só sei que é no Alentejo. Comovi-me ao ouvir a pronúncia alentejana, igual à da minha avó. Eu gosto tanto de ouvir falar assim.

Ídolos

Resolvi também falar aqui desse espectacular concurso da TV. Eu ia escrever que não sou fã, mas se tiver em consideração que no domingo à noite não fui para a cama enquanto não vi todas as prestações, acabo por ficar na dúvida.

Vamos a um pouco de historial: não acompanhei as anteriores edições do concurso, a parte dos castings acho um martírio e na mesma altura dava a "Operação Triunfo" na RTP que eu achava mais interessante. Não era de baixo nível, havia professores e alunos com um obejctivo comum: melhorar. Sendo um concurso havia as eliminações mas o espírito do programa era diferente. Além disso ainda acompanhei parte da OT espanhola, sei perfeitamente quem é David Bisbal, Bustamonte, Chenoa, Rosa e outros que tais. Dos portugueses recordo-me da Joana, do Ludgero e do Filipe (qualquer coisa) que é actualmente apresentador na RTP. O Filipe tem um sorriso igual ao do meu amigo Frank. Igualzinho mesmo, com um ar meio maroto.

Mas voltando aos Ídolos, nunca me disse nada de especial. Recomeça esta terceira temporada e a minha vontade de ver o programa não era nenhuma. Não consigo achar piada aos castings que todas as 2ªas feiras era comentados até ao tutano e que para mim eram perfeitamente dispensáveis. No entanto são esses mesmo castings que parecem ser responsáveis por grande parte do sucesso. No meio de tanta conversa e comentário dou por mim a ver alguns castings e tenho visto quase todas as galas.

Fiquei triste com a saída da Carolina, era uma das minhas preferidas, achava mesmo piada ao estilo descontraído dela, ao sorriso que transparecia no olhar, achava piada à miúda. Disseram-me entretanto que ela vai passar a apresentar o Curto Circuito, não costumo assistir mas vou tentar ver uma vez ou outra para ver como ela se safa.

Também gosto da Diana, dispenso (como aliás já li por aí em alguns blogs) o discurso politicamente correcto, nisso a Carolina ganhava, mas gosto da voz dela e do seu estilo músical. Chateia-me um bocado que digam que ela apenas está alí por ser sobrinha do Manuel Moura dos Santos. Eu acho que ela canta bem e gosto do seu timbre de voz, mas por ser sobrinha de quem é, é como se tudo o resto fosse secundário. Não está certo. Não se pode ter valor?

E pronto, ninguém mais merece o meu voto. Quer dizer não voto, mas percebem a ideia. Nos castings achei piada ao Salvador, mas só mesmo aí, de resto achava-o muito paradinho, sem piada nenhuma, não gostava do ar do rapaz, sempre com ar de espantado.

A Inês também me conquistou no casting e para além do ar dela gosto também da sua selecção musical mas parece que não está a ter grande sucesso a cantar. Além disso, numa das galas, não achei piada a um comentário que ela fez sobre um colete que o Laurent levava. Achei de mau gosto, o colete pode suscitar discussão sobre o gosto de uns e outros mas vindo da Inês? A mesmo que diz que gosta que se refiram a ela como "aquela que se veste de forma esquisita"? Não lhe ficou nada bem.

O Filipe parece ser o favorito de toda a gente e eu não gosto de modas, mas tenho de dar mão à palmatória e dizer que gosto da voz do rapaz.

Em relação ao Carlos e a uma suposta confusão com o Manuel Moura dos Santos, não vi. Não gosto do Carlos, é um humilde falso, não gosto da maneira como fala. E as músicas que escolhe? Podiam ser piores?

Esperemos por domingo, para ver como vai ser a próxima gala.

Já cá cantam

Os bilhetes para o concerto dos Metallica.
Pois é, como é normal em mim, não compro logo os bilhetes e, quando dou por isso, já esgotou. Foi o que aconteceu com Metallica, quando soube do concerto, pensei:" boa, vou comprar bilhetes", entretanto o tempo passou e quando me apercebi já estava esgotado. Sexta-feira vi que o grupo tinha anunciada um 2º concerto e desta vez não deixei passar.

Chuva

Há pouco no Supermercado ouvi umas queixas sobre a chuva, já chega, já é demais. Já? Eu (ainda) não me fartei. Certo que passo o dia todo metida no escritório, de lá venho para casa e nem chega para me incomodar. Até à data apenas duas coisas (derivadas da chuva) me incomodam: não conseguir enxugar a roupa e desde o fim-de-semana quase não conseguir entrar em casa.

Em relação à roupa , o problema seria resolvido com uma máquina de secar, como não tenho, divirto-me a ter um estendal na sala perto do aquecedor. Ao menos fica num canto que não é muito visivel e rapidamente o escondo se aparecerem visitas.

Em relação a não conseguir entrar em casa é que já não tem tanta piada. A porta da rua inchou com a chuva, não consigo abrir a porta, a chave não entra. Se eu estiver em casa eu consigo abrir a porta, por fora é que não. Como tenho entrado em casa? Pois, tenho outra porta, é a sorte. Mas questiono-me sobre o que faria se não tivesse outra entrada.

Mas continuando a falar da chuva e do frio, estou a gostar. Há pouco comentava com a minha amiga Alexia o quanto estou a adorar andar de chapéu, casaco, gorro, gosto mesmo.

Do que não gosto é do vento, como o que estou a ouvir agora, para mais quando estou sozinha em casa.

Israel

Estou a ver o filme "Oh Jerusalém" de Elie Chouraqui, apanhei por acaso na TVC1. Conta a história da criação do Estado Judaico, assunto que muito me interessa. Aliás nem comentei que por essa mesma razão uma das prendas que recebi no Natal foi o livro " A história de Israel" de Martin Gilbert.

Séries

Não estou a gostar desta nova temporada da Anatomia de Grey, para além do George ter morrido, da Izzie ter saído, o episódio de hoje também não rendeu grande coisa. Muito parado, sem interesse.

Descobri um novo canal, Fox Next (eu tenho a Zon) que me parece estar a passar todos os dias o "Sete Palmos abaixo de terra". Não tenho é a certeza do horário, dizem ser às 00:30, mas no outro dia vi por volta das 23h.

De resto não tenho visto mais nada. Quando calha vejo as "Gilmore Girls", mas só para recordar pois já vi todas as temporadas.

Há algo de interessante no ar?

Saldos

Há pouco ouvi nas noticias que na primeira semana de saldos as vendas com multibanco registaram um novo record. Lamento informar que não contribui para isso.